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Curso de Minhocultura 1.15

Nos dias 23 e 24 de maio de 2015, a Minhobox realizou mais uma vez o Curso de Minhocultura na capital paulista e no mesmo local de outras edições, o Hotel Saint Charbel, na região central da cidade.

No primeiro dia, foram abordadas as diversas espécies de minhocas com potencial de uso na minhocultura, se repassaram métodos criteriosos de tratamento de numerosos tipos de matéria-prima e se ensinaram as técnicas de criação de minhocas, com ênfase nos sistemas vertical de criação em caixas e horizontal em colchões, desenvolvidos pela Minhobox.

No dia seguinte, depois de serem apresentadas dezenas de minhocários implantados pela empresa no Brasil e no exterior, os participantes puderam observar e manusear espécies diferentes de minhocas, seus casulos e húmus, os predadores da criação, vários tipos de resíduos orgânicos aproveitáveis na minhocultura e variados tipos de produtos obtidos através da atividade.

 

 

O zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, prelecionou no evento com base em sua experiência de vinte e um anos na atividade em que orientou a implantação e a condução de quase dois mil minhocários em dezoito países.

 

 

 

A espécie violeta-do-himalaia (Perionyx excavatus) é apresentada no curso e indicada, principalmente, às minhoculturas instaladas em regiões de clima quente que forem priorizadas para obtenção de alimento vivo para suplementar a proteína na dieta de animais domésticos.

 

 

Antes de as caixas, colchões e acessórios dos minhocários serem mostrados à turma, o ministrante apresentou criatórios implantados pela Minhobox sob condições diversificadas: clima tropical e temperado, substratos nutricionalmente ricos e pobres, dentre outras.

 

 

Durante a parte prática, os participantes puderam observar espécies detritívoras com apropriação para a minhocultura, incluindo minhocas jamais adotadas na exploração comercial, como a aninha-verde (Dichogaster annae), e a fina-do-fundo, ainda sem classificação taxonômica.

 

 

Um dos participantes mostra uma amostra de aros plásticos, um tipo de matéria-prima sintética utilizada e recomendada pela Minhobox para ser incorporado como agente desagregador num substrato que tenha naturalmente pouca porosidade.

 

 

Um outro grupo de participantes observa e fotografa um exemplar de vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei) com a particularidade de ter se regenerado anormalmente: o local do corpo machucado gerou uma segunda extremidade caudal.

 

 

 

Nos intervalos do evento, os inscritos se conheceram melhor, compartilharam suas experiências em minhocultura, expuseram seus projetos de empreendimentos e até planejaram a formação de um grupo de discussões sobre o tema pela Internet.

 

 

Provenientes de todo o Brasil, os participantes do Curso de Minhocultura tinham objetivos diversificados: produzir húmus e minhocas para uso próprio, montar um negócio com criação de minhocas, destinar ecologicamente o lixo domiciliar através delas e tecnificar seus criatórios.