O sufixo “açu” na língua tupi-guarani exprime grandeza: minhocuçu é o nome que se convencionou a dar às espécies de minhocas que atinjam mais de um centímetro de diâmetro e mais de trinta centímetros de comprimento.
As espécies de minhocuçu endêmicas do Brasil já classificadas são das famílias Ocnerodrilidae e Glossoscolecidae, das quais cinco espécies possuem comprimento superior a um metro e a grande maioria destas minhocas brasileiras mede de trinta a cinquenta centímetros.
Os minhocuçus possuem baixa capacidade de dispersão, vivendo no mesmo habitat original. Por exemplo, existem o minhocuçu-goiano (Rhinodrilus motucu), que habita principalmente as várzeas da região nordeste de Goiás, o minhocuçu-do-acre (Chibui bari), que só ocorre nas florestas do Acre, o minhocuçu-paulista (Glossoscolex paulistus), que só é encontrado na região de Rio Claro, no estado de São Paulo e o minhocuçu-mineiro (Rhinodrilus alatus), que só vive no cerrado da região central de Minas Gerais e pode atingir mais de um metro e meio de comprimento.
Embora o levantamento qualitativo possa ser acrescido nas próximas décadas, já foram catalogadas no Brasil, atualmente, cinquenta e duas espécies de minhocuçus.
Afrânio Augusto Guimarães - zootecnista / MINHOBOX.
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