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Recicla Amadeus

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  • Minhobox instaura programa de reciclagem do lixo orgânico gerado num condomínio para convertê-lo em adubo para plantas do prédio.

 O lixo orgânico gerado no condomínio Amadeus Mozart da cidade mineira de Juiz de Fora ganha destino ecologicamente correto: alimentos vencidos, frutas apodrecidas, hortaliças inutilizadas, restos de comida, borra de café, casca de ovo, podas de plantas e fezes de animais de estimação passam por reciclagem e deixam de ser convencionalmente transportados para o aterro sanitário municipal.

Depois de separados pelos moradores em sacolas discriminadas, os resíduos orgânicos são levados às dependências da Minhobox onde se submeterão a um tratamento especial que os converte em alimento de minhoca.

Depois do preparo prévio, o substrato final compõe a matéria-prima dos criatórios em caixas e em colchões plásticos da própria empresa onde será transformado em fertilizante orgânico.

Em seguida, o lixo orgânico, já na forma de húmus, é retornado ao condomínio e aplicado como adubo em vasos e jardineiras do prédio.

 

        Para caracterizar o programa de reciclagem, criou-se uma logomarca que expressa um movimento cíclico formado pela junção de letras "A", a incial do condomínio, ajuntadas entre si, em círculo.
        Cada um dos oitenta apartamentos do condomínio recebeu um kit de reciclagem composto por uma cartilha, sacolas para acondicionar o lixo orgânico e lacres discriminadores para fechá-las.
        Depois de recolhidas de cada andar do prédio, as sacolas contendo o lixo selecionado são temporariamente armazenadas em lixeiras identificadas até serem levadas para o minhocário.
        Já nas dependências da Minhobox, com auxílio de criaturas compostadoras, os resíduos são criteriosamente tratados até atingirem as características de substrato para a minhocultura.
        O lixo orgânico ajuntado no condomínio, à medida que vai se decompondo, transforma-se naturalmente num material inodoro, escurecido e granuloso, com características assimiláveis pelas minhocas.
        No criatório da empresa, conduzido sob os métodos de criação em caixas e em colchões plásticos, o lixo orgânico é consumido pelas minhocas que os transforma em húmus.
        Antes de ganharem a primeira aplicação de húmus, as jardineiras receberam tratos culturais, incluindo desbaste do sistema radicular e podas da parte aérea dos jasmins-estrelas.
        Depois de alguns meses, cerca de duzentas plantas, já revitalizadas, receberam uma segunda aplicação de húmus para lhes assegurar o viço alcançado.
        A produção de húmus excedente é embalada em sacos plásticos que são distribuídos aos moradores do prédio para fertilizarem suas plantas cultivadas em vasos de seus apartamentos.