Portal da Minhoca

Curso na EBDA

  • Curso na EBDA
  • Na Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, a Minhobox realiza curso de minhocultura e implanta minhocário em caixas.

Durante os dias 25 e 26 de novembro de 2014, no Centro de Profissionalização de Apicultores da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, EBDA, a Minhobox realizou um Curso de Minhocultura em parceria com a instituição estadual.

A EBDA surgiu no ano de 1991, a partir da fusão entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária da Bahia (Epaba) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Bahia (Emater-BA). Esta sociedade, que tem como acionistas o Governo do Estado e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), atua nos 417 municípios baianos e conta com mais de dois mil profissionais, entre pesquisadores, extensionistas, pessoal de apoio e de administração.

Com o objetivo prioritário de dar subsídio à extensão rural no âmbito da minhocultura, o evento aconteceu na unidade da EBDA da cidade baiana de Amélia Rodrigues, a Estação Experimental de Rio Seco, em que se repassaram as técnicas desenvolvidas pela empresa Minhobox e culminou com a implantação de um minhocário ajustado para as necessidades e condições do local.

 

 

O zootecnista da Minhobox, Afrânio Augusto Guimarães, foi o prelecionista do Curso de Minhocultura, que enfatizou suas abordagens à minhocultura vertical em caixas, a técnica que foi adotada para produzir minhocas e húmus na estação da EDDA.

 

 

 

A platéia foi composta exclusivamente por pessoas ligadas à EBDA: pesquisadores, estagiários e funcionários da unidade de Amélia Rodrigues, durante dois dias, receberam conhecimentos teóricos e práticos de minhocultura, com enfoque para as condições e objetivos dali.

 

 

Três tipos de resíduos orgânicos supririam o minhocário: capina dos cultivos, constituída principalmente por gramíneas, folhas caídas de árvores frutíferas e conteúdo estomacal de bois abatidos. As leiras foram montadas estrategicamente em frente à instalação que estava sendo construída.

 

 

Para manter sobreviventes as nove colônias reprodutoras de violeta-do-himalaia à espera da inoculação no minhocário vertical em caixas, os participantes renovaram o substrato em que foram acondicionadas para o transporte: além da aeração, o material recebeu porções de alimento novo.

 

 

O húmus obtido através do minhocário se destinará à adubação de um pomar, um coqueiral e outras plantações mantidas na propriedade. Parte do adubo orgânico será utilizada para adubar mudas de espécies frutíferas, ornamentais e florestais lá produzidas.

 

 

Num momento de descontração do evento, ao final da apresentação prática da instalação do minhocário e do tratamento da matéria-prima, no quintal da sede da unidade da EBDA, os participantes beberam água de cocos recém-colhidos de um cultivo dali.